quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Miguel Cecim e China - Lembraças Tunante

Em 1947, Miguel Cecim, que treinava os juvenis da Tuna, um determinado dia observou o futebol de China e logo o convidou para jogar no Souza. O convite foi aceito de imediato e China só chegou a jogar três partidas nessa categoria. Foi guindado à categoria de aspirantes. China era veloz, driblava com perfeição, atacava com poucos. Corria o gramado todo. Era um azougue e sempre deixava a sua marca de artilheiro. Dos aspirantes para o time de profissionais foi um passo. Em 1948, a Tuna Luso Comercial com o concurso do futebol envolvente de China chegou ao título de campeã paraense, feito que a Cruz de Malta não consegui há 7 anos. Três anos depois, novo título de campeã a Tuna conseguiria, tendo China no comando de sua linha ofensiva. Em 1955, outro título, este, o Super-Super, arrebatado de maneira invicta contra Paysandu e Clube do Remo. À essa altura toda Seleção do Pará que se formava tinha que contar com China. Em 1958, o quarto título de campeã a Tuna obteve, com o endiabrado atacante China. China recebeu numerosos convites para jogar em equipes do sul do país, todavia, jamais aceitou. Foram 13 anos dedicados à Tuna Luso, pois e 1961, pendurou as chuteiras. Junto com o pai e o irmão, Chininha, que também foi cracão de bola (…), China montou uma oficina de lanternagem de veículos, denominando-a de Cruzmaltina, em homenagem ao clube de seu coração”. Fonte:Tuna, sua vida e glória - Manoel Oliveira (foto);Memorial Cruzmaltino - Ferreira da Costa, 2012 (texto).
Miguel Cecim (Foto - Arquivo)
China em 1955 - Manoel Oliveira (foto)

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